sábado, 5 de junho de 2010
Prazeres
No interior de minha narina, roçava o dedo em uma gosma viscosa; tão sólida, tão verde. As tentativas de desprendê-la me produziam um glorioso prazer, que era expresso através de sonoros gemidos que saíam de minha boca.
Gozando desse desejo trivial, acabei abordado por policiais à paizana, que me obrigaram a aprisionar um dos meus mais insólitos e fúteis prazeres.
Sou apenas mais uma das vítimas desta vergonhosa doutrina.
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muito boa . visto q os policiais são todos . porque não tiramos meleca a vontade ?
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