Penso como fazer para encontrar uma saída, um fecho de luz que me mostre aonde ir, que me livre de tanto sofrimento e apague as memórias que tanto me perturbam nas noites de melancolia, gerando uma insônia profunda.
E quando me ponho a pensar, acabo por me descontrolar, perco-me a cada momento, dando voltas num circulo que parece não ter fim, e assim vou me desligando da realidade, da felicidade desejada, do estado de espírito esperado.
Aos poucos essa constante tortura vai se tornando rotina, uma tremenda monotonia, sem sentido, sem razão, sem amor, sem paixão...
Às vezes, quem sabe, talvez, o remédio para isso tudo seja alguém, alguém que possa escutar meu violão soar, ouvir minha voz declamar poesias, um ombro pra se apoiar, uma lagrima para secar, um olhar pra se apaixonar, um por do sol para se apreciar, quem sabe...
meu sentimento anda contrário, ando buscando um momento em que eu esteja realmente só, sem as eternas discussões comigo mesmo que ocorrem em minha cabeça
ResponderExcluirJuliano Çó