A insônidade de uma mente

Perco-me dentro de mim, quando penso a profundo do que tudo faria em mim, tenho riscos para arriscar, amores para realizar, idéias á praticar, loucuras para pensar, delírios para enxergar.

De todas as minhas metas, uma me perturba a mente, faz-me entrar em um espaço ilógico, encabulado tento entender o porquê de tudo isso, mas, descubro que nesse espaço se encontra um futuro á dominar, uma palavra que não pode ser dita, talvez, sentida ou vista por outra mente que viva em algum espaço semelhantes ao meu.

Tento entender o impossível, faço com que se torne invisível aos meus olhos, construo meus caminhos diante das minhas perguntas, algumas erradas, incertas, um dia eu sei que as respostas virão que o tempo dirá tudo que tem que ser dito basta escuta-lo e esperar o tempo que se diz ser certo para falar.

A noite passa rápido, dizendo para dormir, mas a insônia resiste, dizendo para mostrar o que te perturba, te deixa louco para falar, sem poder mesmo pensar, faz com que pense sem esforçar, em um sentimento que está a dizer, a gritar, a fazer, a girar. Ela te diz para falar sem palavras para encaixar, quer despertar em você o que ela tanto tem a dizer, não existem palavras no mundo para expressar, o que ela tanto tem pensado nessa noite tão corrida.

Esse tempo corrido vem se tornando lento, já é hora de ir, tentar adormecer aquela insônia que tanto me perturba, faze-la passar para que amanha possa voltar, para me contar aquilo quem sempre pergunto pra ela, tentar entender sua existência, e sana-la da forma que melhor me proporcionar.

Igor Guimarães Batalha Freire Santana.