__________________________________________________________________________________________
REFLEXÕES ------------- POESIAS ------------- NOTÍCIAS E RELATOS -----------ARTES E MUSICA -__________________________________________________________________________________________

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Depois de chover canivete ontem, ainda espero os camelos. Ontem eu vi um DVD chamado O Circo dos Vampiros, eu TIVE que comprar. Começa pelo fato de ser um filme de vampiro dos anos 80. Mas isso não vem ao caso, o negócio é que hoje tá abafado para carvalho.
Não lambi minha TV hoje, depois que eu vi a Dilma nela achei bom dar uma parada por uns dias, pode ficar meio tóxica a situação.
Em minha gloriosa falta de inspiração peço aos céus que atinjam um raio sobre Fernanda Takai, a "brilhante" escritora do Cagado de Minas. Alguém pelo amor de Deus corta aquela franja dela e diz de uma vez por todas que ela não deve cantar e que Pato Fu não é nome de banda.
É, o ácido cultural tá vencido por enquanto, o negócio é ler um bom livro.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Desenho


Ainda não consegui, com palavras, explicar a minha visão do Carnaval de Diamantina de 2010. Aqui está a tentativa mais próxima que consegui.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Área reconhecida

É quando a primeira vez acontece, que a gente começa a ficar desinibido. Dizem que depois da primeira vez, só tende a melhorar. Bom, pretendo que meus textos fiquem só piores a cada dia, porque sinceramente talvez escrever aqui esteja sendo uma terapia pra mim.
O LSD da minha televisão tá meio vencido, eu vi o Lula de cueca dançando a conga e brochei definitivamente pelo dia inteiro. Depois dizem que TV é saudável. Ora bolas, e quem gosta de ver o BBB? Não precisa criticar, até porque pra quem vê LOST, é a mesma coisa.
Ainda vão brigar comigo porque não vejo a menor graça numa galera perdida numa ilha lavando cueca no mar.
A piada do dia é que a Jane ensinou o Tarzan que o peru dele era roupa suja, e que ele tinha que colocar ele na máquina de lavar dela.(opa, o trem tá ficando bããão! Anima demais não Bife)
Tarzan o fazia todos os dias, até que Jane o mandou relaxar porque senão estraga a máquina e gasta a roupa. Depois disso Tarzan passou 1 mês sem lavar suas "roupas". Jane perguntou o que tinha acontecido, o sábio homem da floresta apenas respondeu:
-Tarzan aprendeu a lavar na mão.
Por hoje é só garotada, vou lamber minha TV de LSD pra ver se agora o Obama dança valsa com Fidel.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Reconhecimento de área

Aos caros leitores desta página sem sentido, eu só desejo uma bela chuva de camelos sobre o deserto belo horizontino.

Como novo integrante da equipe de proto escritores do blog, apenas espero que apreciem os posts. E é claro, obrigado aos grandes amigos que me chamaram ao trabalho.

A quem não conseguir entender esse texto eu chamo de lúcido, pois acredito que até mesmo o blog inteiro não tem pé nem cabeça, ALELUIA. Não é bom finalmente poder ler algo sem sentido, mas que de alguma forma nos faz bem? Por isso companheiro, dê uma boa lambida em sua televisão de LSD, e prepare-se para a viagem lisérgica visual e musical mais louca de suas vidas.

Por isso como já diziam os Mutantes, queremos é pão e circo. Eu quero é ser louco, porque ser normal acaba deixando a gente meio perturbado, sabe?

Aliás, falando em loucura, outro dia um bêbado veio me pedir dinheiro, e saiu com um ditado novo, não é legal? O cara ia comprar cachaça, e aprendeu que “Estou mais liso que bunda de santo” significa:estou sem dinheiro! Isso que é bonito, é gente ajudando gente!!

A todos os que não gostaram desse “textículo” apresento a Ines e a Mara.

Pra quem não entender depois eu ponho legenda.

Bom, vou me despedindo afinal texto grande enche o raio da paciência, Vou lamber minha televisão de LSD porque tenho muito o que fazer pela frente Isso inclui lavar a louça do jantar usando meu irmão de esponja...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010



Musica: Imagine - John Lennon

http://www.youtube.com/watch?v=tSbQa7aov6Y

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DPC

Carnaval em diamantina com muito sexo drogas e rebolation tion tion. Zoei e me realizei. Os quatro cavaleiros, um do sexo, outro da droga, outro do rock e o último do descanço, tudo que queria da vida em quatro dias.

Primeiro dia: fiquei bebado até não saber mais quem eu era, vi tudo distorcido e sem sentido, foi o melhor dia da minha vida, foi transcedental.

Segundo dia: Sai de cueca samba canção e suspensório na rua. Foi o dia de adorar as mulheres. Peguei e zoei.

Terceiro dia: Rock'n roll baby, nada como um palco com mta musica mpb e altos rocks internacionais, seguido de muita bebida. Me lembro de andando com meus amigos, parecia uma trupe andando sem destino, apenas cantando musicas estranhas, como Menstruada e muito, mas muito Raul. TOCA RAUL!!!

Quarto dia, quarta feira. Ressaca nacional. Acordei assim: "Juliano por favor me da um tiro e me mata". Fui para uma cachoeira e fiquei lá, estatizado. Sério. Não conseguia raciocinar, devo ter tido morte cerebral o dia inteiro.

Axo que sou um vagabundo e só quero descançar, mas acordei desse sonho e a vida continuou...

em plena segunda-feira saindo da aula fui direto trabalhar. Parece que dessa loucura só resta lembranças. Puta DPC (depressão pós carnaval).

Ps: robei um cone no meio da estrada e trouxe pra casa, ele eh bonitão e gigante. Poxa, precisava de uma lembrança, neah?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Monotonia progressiva


Muitas vezes me deparo com pessoas que estão infelizes com a vida. Acomodadas no conformismo, tendo suas vidas apenas... vividas. Corpos mortos sem ação, sem nem buscar uma solução. Criam uma rotina sagrada, ex: Acordar, ir pro colegio, voltar almoçar, mexer no computador e dormir. Todos os dias monotonamente iguais.

A vida segue, e só depdende de nós como vamos encará-la. Podemos escolher viver do jeito que está e continuarmos depressivos, ou podemos dar um passo, um passo fora do contraste e tentar mudar tudo.

Muitas vezes não arriscamos uma nova aventura por causa do medo de perdermos o que já criamos (amigos, família, rotina, etc). Mas se o que você criou te deixa infeliz? Diga foda-se e mude, mude seu jeito de ser, de pensar. Você tem só uma vida a viver, não vá desperdiçá-la.

Melhor arriscar e tentar mudar do que deitar e sonhar uma vida nova. Dê um grito rebelde e mude tudo.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A magia da Música



A música me inspira, me enlouquece a mente, faz que o pensamento se desperte. A melodia me deixa leve, torna minha inspiração em uma enorme loucura, um sonho maluco sem fim, em que nada é utopia, um mundo de sonhos, de paz e guerra, amor e ódio, de vida e esperança, um lugar onde todas as mentes são libertadas do controle, onde não há ideologias, onde a lei é a vida, caminhos traçados pelo destino e pela alma, onde a liberdade é concedia ao homem, onde as idéias podem fluir sem influencias.

As melodias nos tornam loucos por dentro, ecoa em nossos ouvidos, modificando nossos pensamentos, entramos em um espaço de euforia inexplicável, uma linguagem que vem da alma, despertando nossas viagens, tornando-as reais, ilustrando nossos sentimentos, dizendo para seguir o caminho do amor, ignorando os riscos, despertando a coragem que vive dentro de ti, mostrando com suas melodias seu sentimento, nos levando a euforia.

Ela já me diz tanto com seus sons, com sua proposta de vida, sua eterna loucura, ela pode manipular suas metas, te mostra caminhos certos, incertos, tornando sua vida em um paraíso ou inferno, ilustrando o amor ou ódio, atraindo seus pensamentos para perto ou distanciando-os de você.

Música que é o vicio da minha mente, a droga mais pura do universo, seu efeito é capaz de tudo, diferenciado entre os demais, nunca tendo um mesmo significado na mente de cada um, obtendo um efeito único.

Ela tem poder sobre o mundo, traz ideologias de vida, um sonho real, pode trazer de volta seus melhores momentos, ou ativar as lembranças mais profundas da alma, provocando lagrimas, nos tornando numa loucura pura, real...

Igor G.B.F. Santana (elfo)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Um poema de Fernando Pessoa:

Deito-me ao comprido na erva.
E esqueço do quanto me ensinaram.
O que me ensinaram nunca me deu mais calor nem mais frio,
O que me disseram que havia nunca me alterou a forma de uma coisa.
O que me aprenderam a ver nunca tocou nos meus olhos.
O que me apontaram nunca estava ali: estava ali só o que ali estava

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Rotina (poemas noturnos...)

Inútl, cansada, escura, calada
Não sabe o que faz e nem o que pensa
Ela é tensa, é sem paz, é sem cor, é sem crença,
Ela tem um clima original,
Não a habita a saúde mental,
Perturbados errantes amantes,
Vem um som do reolgio constante,
Vem um sonho com ratos gigantes,
Levante! O Sol vem radiante:

- Mais um dia:

Perdida, insana, quieta, demorada,
Não vê o que faz nem o que sente,
Ela mente, é sem paz é sem cor, hoje é quente,
Ela tem um odor original,
Ela nunca se mostra banal,
Abatidos pensantes errantes,
Surgem sons humanos porém inconstantes,
Vem um sonho entre nuvens flutuantes,
Levante ! O Sol vem radiante:

- Mais um dia...

Juliano Çó

On the Road

Finalmente, depois de muita enrolação li o consagrado livro "On the Road"(Jack Kerouac), famoso por inspirar a geração dos meus ídolos, tais como Jim Morriosn e Bob Dylan..

O livro já foi citado antes no Herbáceas no post "Vagabundos Geniais" do Xedar, e agora eu deixo um trecho do livro em que o autor descreve um bar de jazz em "São Frascisco", se não me engano, que me deixou admirado:


"Mergulhamos na noite cálida e louca, ouvindo um sax-tenor incrível que soprava o trajeto inteiro, fazendo: “Iii-yah! Ii-yah! Ii- ah!”, batíamos palmas ao ritmo do jazz, e a rapaziada gritava: — Vamos, vamos, mos! — Dean já estava correndo pela rua com seu dedo suspenso no ar, aos gritos: — Toque para a frente, homem, para a frente! — Um bando de negros, em roupa de sábado à noite, armou um burburinho na entrada da boate. Era um saloon ordinário e empoeirado, com um pequeno tablado no fundo que servia de palco; os rapazes se acotovelavam lá em cima, com os chapéus enfiados até a altura dos olhos, tocando jazz acima das cabeças a platéia, um lugar louco; mulheres muito doidas, desleixadas, circulavam com oupões de banho, garrafas rolavam e se chocavam nos becos. Nos fundos do bar, num corredor escuro além dos lavatórios destroçados, homens e mulheres em grupos se escoravam nas paredes, e bebiam vinho barato cuspindo sob as estrelas — vinho e uísque. O maravilhoso saxofonista soprava até atingir o êxtase, era um improviso plenamente soberbo, com riffs em crescendo e minuendos que iam desde um simples “ii-yah!” até um louco “ii-di-lii-yah!”, flutuando com furor e acompanhados pelo rolar impetuoso da bateria, toda queimada por pequenas baganas fumegantes, e martelada com fervor por um negro brutal com pescoço de touro, que estava pouco se lixando para o mundo exterior, apenas surrava ininterruptamente seus tambores arruinados, bum-bum, ti-cabum, bumbum. O alvoroço causado pela música, a confusão sonora, uma cascata de notas, mas o saxofonista dominava a situação, todos estavam vendo que ele a dominava. Dean segurava a própria cabeça no meio da multidão, e era uma multidão muito louca. Todos imploravam, aos gritos e com olhares desvairados, para que o saxofonista mantivesse o mesmo ritmo, e ele se contorcia, se inclinava até os joelhos, e voltava a erguer-se com o sax, combinando esses movimentos com o lamento agudo que flutuava acima do furor incontido da platéia. Uma negra alta e magra sacudia seus ossos desengonçados, e quase se atirou dentro da abertura do sax; o saxofonista limitou-se a afastá-la usando o próprio instrumento. “Ii-hii-hi!”

Naquela balbúrdia, todos se balançavam, bramiam, bagunçavam. Com copos de cerveja nas mãos, Galatea e Marie permaneciam sentadas em suas cadeiras, saltitantes, agitadas. Negros, em gangues comprimidas, tentavam entrar no bar, tropeçavam uns nos outros. — Segure as pontas, rapaz! — berrou um sujeito com voz de sirene de nevoeiro, e depois soltou um urro que deve ter sido ouvido até em Sacramento, ah-aah! — Uau — disse Dean. Alisava o peito, a barriga; o suor gotejava grosso de sua cara. Bum-bum, tica-bum, aquele baterista estava soterrando sua bateria, e mantinha o ritmo flutuando no ar fumacento da sala com a força assassina de suas baquetas, tica-bum! Um gordão imenso dançava aos saltos no tablado, fazendo-o vergar e ranger. — Iiiu! — O pianista
apenas triturava o teclado com as mãos em garra, e ouviam-se acordes fortuitos, lançados nos intervalos em que o incrível sax-tenor tomava fôlego para outra explosão — acordes chineses, que faziam o piano estremecer inteiro; o madeirame, nhec; as Cordas, boing! O saxofonista saltou do tablado e se misturou ao público, soprando Como um louco; seu chapéu estava caído sobre os olhos, e alguém o arrumou para ele. Ele pulou de volta para o palco, marcando o ritmo com o pé e soprando uma nota rouca, áspera, ferina, e tomou fôlego, e ergueu o sax e soprou ainda mais forte, mantendo o som suspenso sobre cabeças inquietas. Dean estava exatamente à frente dele, com a cara quase enfiada dentro da boca do sax, batendo palmas, pingando suor nas chaves do sax, e o cara percebeu e gargalhou com o sax, uma longa, louca,trepidante gargalhada musical, e todos os demais riram e requebraram e balançaram os quadris, e finalmente o saxofonista decidiu explodir com tudo, dobrando-se inteiramente e mantendo um dó suspenso no ar por um longo, longo tempo, enquanto todos enlouqueciam e os gritos aumentavam mais e mais, e eu pensava que a polícia mais cedo ou mais tarde invadiria o bar, vindo da delegacia mais próxima. Dean estava em transe. Os olhos do Saxofonista estavam pregados nele. Afinal, ali à sua frente estava um maluco que não apenas entendia tudo aquilo, como também se interessava e queria entender mais, muito mais do que o que acontecia naquele instante; e assim, duelaram; uma cascata sonora jorrava daquele sax; não eram mais simples frases musicais, mas gritos, bramidos, uivos, gemidos: “Boohh”, baixando para “Biihii”, e voltando a subir até “Hiiiii”, retinindo, tilintando, ecoando em sons laterais de um sax incontrolável. Ele fez de tudo, tocou inclinado para cima, para baixo, para os lados, de ponta-cabeça; na
horizontal, torto, e finalmente caiu duro nos braços de alguém, desistindo;todos se acotovlaram em torno do palco e gritaram:— Yes! Yes! Ele conseguiu! Dean enxugava o rosto com seu lenço."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ilusões

Devez em quando encontramos aquela pessoa, especial, que te faz tremer e suar. Essa é a paixão, sentimento que não te larga. Você olha pra mulher, axa ela maravilhosa, tudo que ela fala é bonito. Todos me falavam que ela era horrorosa, que não acreditavam que eu tava ficando com ela, mas pra mim ela é linda.

Dessa paixão me desencontrei, senti aquele vazio longe dela, mas quando a fui reve-la e comecei a conversar com ela descobrindo como ela é por dentro, odiei. Todo o charme nela se foi, tudo de bonito e bom se foi, e ela se tornou horrorosa. Peguei mulher feia sem saber, é foda viu.

E eu estou aqui pensando... mesmo assim, valeu a pena sabe, porque na hora foi ótimo. Imagina se eu tivesse deixado de ficar com ela porque falaram que ela é feia? Eu teria deixado de viver mil sentimentos, algo que me torna humano. Nesse meio tempo senti paixão, saudade, etc. Além do mais, se fossemos atraídos apenas pela beleza, nunca amaríamos, seriamos um bando de bissexuais. A atração vai muito além da beleza.

Tem gente que axa melhor uma verdade que doa, do que uma mentira que agrade. Digo que prefiro viver numa ilusão e ser feliz, do que viver triste no mundo real.

Alexandre Mário (Xedar)