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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Lei de murphy

As coisas sempre acontecem nos piores momento que poderiam acontecer.

Em frente ao bandejão da UFMG, sujos, suados, cansados, com sono, um Sol rachando a cabeça e debaixo dos braços carregávamos: dois colchonetes, dois travesseiros e uma bomba de colchão inflável. Estávamos fora de casa a três dias para o 38° CONUBES, uma experiencia muito boa, porém exaustva, pelo despreparo e desleixo de nossa parte, estávamos a três dias sem banho e sem escovas de dentes.

. Ali, naquele ponto, esperávamos anciosos o ônibus, sonhando com um bom banho, uma comida de mãe e sequencialmente uma cama. Após algumas horas sentados ali nos questionamos o funcionamento do ônibus, perguntamos ao guarda municipal: "o trajeto deste ônibus mudou hoje, ele vai passar naquela rua. O último ônibus deve sair agora" nos entreolhamos e saimos correndo, com tudo aquilo que já citei nos braços e com toda a energia que nos restava. Uma cena que não me esqueço:

eu corria, com as pernas levemente abertas para que a calça não cair, na minha frente, meu grande amigo xedar com um colchonete e dois travesseiros correndo de forma desajeitada e desesperada, quando de repente ele cai e simultaneamente as duas alsas da minha mochila arrebentaram. Eu fui ao chão. Os colchonetes se desenrolaram e ouvimos o som do ônibus passando, um frio na barriga e um medo de olhar. Pelo menos não era o nosso ônibus.

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