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sábado, 21 de novembro de 2009

O Espetáculo

Certa vez, sentado no Fujiama com quatro amigos no sábado anoite, passou sobre nós uma figura um tanto diferente. Um homem de cabelos no estilo reggae com um vocabulário muito amplo e intensas expressões corporais . Ele nos apresentou uma terapia chamada "Somaiê". A terapia se basea na paz do espírito com poesias. A proposta dele era nos recitar uma em troca de alguns trocados. Aceitamos.
"qual o tema que querem?" perguntou
"psicodélico" respondi sem hesitar

"O Espetáculo, de cordel de fogo"

Aqui do alto do cruzeiro, onde o vento faz a curva pra voltar com mais coragem
Vejo o sol tocando a ponta, do pára-raio da cruz
Elimina a ofensa do atrito, atravanca o portão da ventania

Faça a caixa do mar ficar vazia, bota um teto no vão do infinito
Para dar o pão pra os filhos que chegam magros da guerra
O mensageiro do sonho, nesse terreno que treme

Da magra mão estendida, da paixão que grita e geme
Das curvas do firmamento, da claridade da lua
Solidão do mundo novo, a batucada da rua
O espetáculo não pode parar!

Quando a dor se aproxima, fazendo eu perder a calma
Passo uma esponja de rima, nos ferimentos d'alma
O espetáculo não pode parar

Há certas coisas no mundo, que eu olho e fico surpreso
Uma nuvem carregada, se sustentar com o peso
E dentro de um bolo d'água, saiu um corisco aceso


Compositor(es): Lirinha, Manoel Filó, Jô Patriota E Manoel Chudu

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